Gabriel Medina: o fenômeno do Brasil no Olimpo do surfe

A vitória no campeonato mundial de surfe deste ano foi especial para Gabriel Medina. O brasileiro chegou ao tricampeonato depois de vencer o compatriota Filipe Toledo em Trestles, na Califórnia (EUA). Com os títulos conquistados em 2014 e 2018, ele se igualou a três lendas do surfe: Tom Curren, Andy Irons e Mick Fanning. Aos 27 anos, porém, Medina ainda está longe de encerrar sua trajetória na elite mundial do esporte. Segundo o próprio surfista, este foi o ano em que se sentiu “mais completo”. Por isso, ninguém duvida que Medina pode superar esse trio e chegar mais perto do americano Kelly Slater, 11 vezes campeão mundial. Nascido na cidade de Maresias, no Litoral Norte de São Paulo, Medina foi o primeiro brasileiro campeão mundial de surfe, aos 20 anos. Numa entrevista ao GLOBO, publicada na quarta-feira (15), ele contou que sempre teve “o sonho de ser três vezes campeão”. Apesar de ter caído na semifinal da Olimpíada de Tóquio, o paulista considera 2021 como o seu melhor ano em resultados. E uma das principais mudanças está fora do mar: casou com a modelo Yasmin Brunet e trocou de treinador. O australiano Andy King chegou neste ano para substituir o brasileiro Charles Saldanha, padrasto do atleta. O rompimento com a família, aliás, é uma das polêmicas fizeram parte de sua temporada: em agosto, Medina foi impedido de participar da última etapa do Circuito Mundial porque não havia se vacinado contra a Covid-19. O evento acabou cancelado, o que não evitou as críticas dentro e fora do mundo do surfe. No Ao Ponto desta sexta-feira (17), o repórter Renato de Alexandrino avalia as chances de Medina superar nomes que marcaram gerações de surfistas em todo o mundo e analisa as controvérsias dessa temporada, como a sua alegada falta de tempo para se vacinar contra a Covid.

2356 232

Suggested Podcasts

H.G. Wells

Olivia Corin & Lisa Brassuer

Emond Publishing

Ep.Log Media

Domino Sound

Gary L. Parr

Christy Harrison, MPH, RD, CEDS

Taimoor Moeen Salahuddin