Evergrande: Como uma empresa chinesa derrubou o mercado mundial

A crise na chinesa Evergrande, a segunda maior incorporadora imobiliária do país asiático, causa reflexos na economia global. A empresa acumula uma dívida de US$ 300 bilhões, e cerca de US$ 83 bilhões desse montante devem ser pagos até esta quinta-feira (23). A preocupação é com o risco de um calote gigantesco, o que já foi motivo de protestos na China e derrubou bolsas de valores ao redor do mundo. O caso lembra o que aconteceu em 2008, quando o banco americano Lehman Brothers quebrou e desencadeou uma das maiores crises financeiras da História. Os problemas com a Evergrande não afetam somente os negócios na Bolsa, mas também atingem economias emergentes. É o caso do Brasil, que depende das exportações para a China, que só nos primeiros oito meses do ano somaram US$ 64 bilhões. Isso é três vezes mais do que o Brasil exportou para os Estados Unidos, segundo maior destino das commodities brasileiras. Além disso, o país asiático foi o destino de 63% do minério de ferro brasileiro para exportação nesse mesmo período. O produto deverá ser o mais atingido por uma possível crise no mercado imobiliário. No Ao Ponto desta quarta-feira (22), a repórter Stephanie Tondo conta o que o governo chinês tem feito para a contenção desse temido colapso. O economista-chefe da Órama Investimentos, Alexandre Espírito Santo, explica como o desenrolar dessa crise pode comprometer o Brasil, já fragilizado por tensões políticas, e quais são os desfechos possíveis dessa história.

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