O duro recado dos argentinos ao presidente Alberto Fernandez

Em agosto de 2019, Alberto Fernández comemorava o resultado das urnas, mas os argentinos ainda não haviam o escolhido como o novo presidente do país. Naquela disputa, os eleitores apenas confirmaram o nome dos candidatos que participariam das eleições, as chamadas primárias. Até aquele momento, o favorito era Maurício Macri, o candidato liberal que disputava a reeleição. Mas o resultado das prévias partidárias demonstrou que havia muito mais gente disposta a votar no peronista, então candidato de oposição. E Fernández foi eleito para a presidência da Argentina. Agora, a história se repete, mas no sentido contrário e o o governo de Alberto Fernández e Cristina Kirchner foi amplamente derrotado. Em novembro, os argentinos renovarão metade da Câmara e um terço do Senado. E, no último domingo (12), as primárias para essa disputa foram realizadas. A oposição, liderada pela coalizão de centro-direita Unidos pela Mudança, do partido de Macri, reuniu mais eleitores em 18 dos 24 distritos eleitorais, com 40% do total de votos, contra 31% dos candidatos governistas. Após o resultado, o presidente argentino reconheceu: “há erros que cometemos”, e disse que “com os erros, aprendemos”. No Ao Ponto desta quarta-feira (15), a repórter Janaína Figueiredo analisa em que medida essa derrota sinaliza a fragilidade do governo de Fernández. Ela também explica o que está por trás dessa rejeição e conta quem é o líder de extrema-direita que pode surpreender na disputa presidencial de 2023.

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