Os bastidores da ´fritura´ de Onyx no governo Bolsonaro
A viagem de Davos à India de Vicente Santini, em voo da FAB, não afetou apenas o ex-número dois da Casa Civil do Palácio do Planalto, que perdeu o cargo na terça-feira e que, na quinta-feira, também perdeu o prêmio de consolação, um cargo de assessor especial de relacionamento externo com um salário de quase R$ 17 mil. De forma surpreendente, o presidente Jair Bolsonaro também anunciou a demissão de outro funcionário da Casa Civil, Fernando Moura. E retirou da pasta o chamado Programa de Parcerias de Investimentos, o PPI, um plano estratégico da área econômica, que agora estará sob o controle do ministro Paulo Guedes. Tudo isso, na ausência do titular da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, que estava de férias nos Estados Unidos. Essa não é a primeira vez que o presidente esvazia as atribuições de Onyx. No Ao Ponto desta sexta-feira, a repórter Naira Trindade e o diretor da sucursal de Brasília, Paulo Celso Pereira, explicam o que está por trás do esvaziamento das funções de um dos mais importantes aliados do presidente e avaliam até que ponto a crise com seu ex-subordinado ameaça sua presença no governo.